Para se Ser é preciso ter coragem.

De que vale estar estagnado neste mundo sempre a andar… perdes o comboio não é?
Assim, espera que te realizes na busca incessante da tua identidade. Sentes-te mal? Pára, escuta o teu coração e pergunta “o que é que eu faço agora?” Agora vive o Agora; é o que tens a fazer. Esquece o que foi ontem, esquece! Já não és hoje o que foste ontem. Afinal, de que te serve viver no passado? Já passou… Então centra-te, escuta e sente – ouve a resposta. Eu estou lá e vais saber o que fazer afinal. Eu estou sempre lá, não é? E tu vês-me logo.

O que tu sentes é mais profundo e tudo, tudo o que te acontece é muito mais profundo do que para as outras pessoas. Agora analisa que tu sempre foste assim e sempre, sempre saberás o que fazer. Por isso, quando te interrogas e te respondo: “Sabes o que fazer”, não é vago, não é dizer “Faz o que quiseres”. É, ao mesmo tempo, responsabilizar-te pelas tuas ações e pela tua vida. Quando passas o teu tempo a responsabilizar o outro pela tua vida, o que aprendes no final? O que vens aprender é o que tu passas por ultrapassar, e não o outro. O outro tem a vida dele por resolver – e tu a tua.

Então porquê perguntares ao outro o que fazer com questões que são só tuas? Afinal o que é teu a ti te corresponde, a ti te pertence; então pergunta e responde-te. Vais saber o que fazer. A resposta está sempre dentro de ti e não no outro, tal como o outro não deve nem pode responder por ti. Quando tu chegares a essa conclusão, conta ao outro. Não esperes que o outro também saiba o que fazer. Então escuta, espera e a resposta virá.
E agora qual é a tua pergunta e qual é a resposta? Vê como afinal tu sabes… E quando vens cá acima e te ajudo, o que levas? Levas tudo? Sentes com o teu coração? Ou levas só um pouco dentro de ti?

Eu sei que levas tudo, porque tu és muito intensa, és tudo ou nada. E quando sentes, é o tal fogo de artifício que se solta, que sentes sair de dentro desse peito imenso que só sabe dar, mas que devia também esperar e saber receber… mas pronto. Como Eu te aceito como és, aceito que sejas assim sempre tão intensa, sempre tão generosa com o outro, sempre tão amorosa. Adoro essa vontade e força imensa que tu és e não sabes ser de outra forma, meu Amor.

Não Me canso de dizer que te amo, não pelo que tens, mas pelo que és. O Ser sobrepõe-se ao Ter – “E como é possível Ser de outra maneira?” pensas tu. Pois é, Eu sei que sempre pensaste assim. Mas e a Humanidade não gostaria que todos fossem iguais a ti? Não era dar-nos menos trabalho a nós aqui no céu, mas sim deixar-nos mais descansados e não temer por vós, aí no planeta Terra.

Enfim, com tudo isto, quero te dizer que todos nós erramos – uns mais, outros menos – mas sempre a pensar com a mente. Que tal começarem a usar o coração? Esse coração imenso que existe dentro do vosso peito, esse mar imenso que vocês sabem existir aí dentro, mas onde nunca têm a ousadia de mergulhar… Vá lá! Parem, escutem, e Eu estou lá para vos ensinar a nadar nesse mar profundo, desde a vossa mente ao vosso coração, passando pela mais ínfima partícula do vosso corpo e do vosso Ser.
Afinal, tudo não é obra do acaso, tudo é obra de Deus! O céu, a terra, o teu corpo, a tua mente e tudo o que é visível e invisível ao teu redor, porque todos somos Um – toda a Humanidade afinal, todos filhos do mesmo Pai. Daquele Pai que protege, ama e ajuda. Dá a mão mas também educa e ajuda a ver  razão, ajuda a ver o caminho e também sabe dizer: “Não, não vás por aí”. Porque dizer Não também é educar – e vocês acham que quem ama não diz não, mas é verdade. Não achem, sintam. Sintam sempre o que fazer, porque é no sentir que está o vosso sentimento, todo o vosso amor,  toda a vossa dedicação e atenção ao próximo e a vocês próprios; porque só assim sabem dar valor à palavra Amor – dando-se uns aos outros, fazendo com que o sistema energético se altere a ponto de a alteração da energia da Terra ser perfeita. Para que o Sistema Global fique alterado e a Paz se faça e permaneça na Terra e tudo, mas tudo fique no seu lugar. E para que de uma vez por todas acabem as mentiras e todos possam dar as mãos e, como irmãos, possam alcançar a Luz e a felicidade plena da unidade e da irmandade que são os homens entre si. Não importam raças, credos, crenças e escolas!

Agora quando disseres a alguém que falas comigo, todos vão saber como tu te sentes; que afinal todos somos Um; então Eu também faço parte de vós e Deus, que é meu Pai, também é vosso – então somos todos irmãos. Então, porque andamos todos separados e não a  lutarmos por uma causa justa e Una, por um mundo melhor e de Paz na terra, só porque Sim, sem causa nem efeito… Porque quando pensas numa coisa pensas nos prós e contras – então isso é causa e efeito. Sendo assim, porque pensas?

Põe só a intenção e faz só porque Sim. E o Hoje é outro dia, outra página, outra carta do baralho, outra nota da pauta e outra hipótese do outro se revelar e de se mostrar um ser humano melhor e renovado; porque hoje já não és o mesmo de ontem.
Dá-te essa hipótese, dá-te a possibilidade de errar, dá-te ao outro e a ti (principalmente a ti, que és a pessoa mais importante para ti e para a tua evolução e para que continues esse trabalho de busca imensa). Espalha a minha palavra, faz com que todos sejam tocados pela tua semente e pela tua palavra que é a Minha e que tem que ser lançada e convidada a sair desse casulo, dessa concha onde já não cabe mais. Vais saltar para ser catapultada para um espaço imenso que é o espaço do Amor incondicional.

Jesus filho de Deus